terça-feira, 28 de julho de 2020

Just G | Amor próprio numa lente

    Amor próprio, o amor que temos por nós mesmos, algo que nos traz otimismo, confiança, alegria e paz. Parece algo simples de alcançar, um sentimento que está sempre presente. Porém eu e tu sabemos que não é assim tão fácil. Temos dificuldade em aceitar o que somos, a gostar de nós e conseguir mostrar isso aos outros. Sim, nós somos os nossos maiores críticos, mas isso não é necessariamente mau pois temos o “poder” de escolher o que queremos ver criticado, de semear a pouco e pouco o nosso próprio amor e não apenas depreciar.

    Graças à Beatriz tive a oportunidade de explorar o meu amor próprio e ganhar um pouco mais de luz para partilhar com os outros. A Beatriz é uma estudante de fotografia que precisava de voluntários para o seu projeto final com o tema “Body Positivity”, depois de muito pensar decidi arriscar e fui fazer a minha 1ª sessão fotografia.

    Embora sempre tenha gostado de estar à frente das camaras, desta vez foi diferente. Consegui estar focada em mim, perceber os meus movimentos, os meus ângulos e olhares, percebi que mesmo sem os óculos - que tanto me definem - consigo ser eu mesma e ser bonita à minha maneira. Arrisquei e fotografei em posições e lugares que nunca tinha pensado. Sai da minha zona de conforto e que bom foi! Percebi que tenho de dizer ao meu critico interior para se acalmar, pois, apesar das inseguranças que persistem, gosto de mim e virei a gostar ainda mais. Aos poucos e poucos, eu e tu percebemos que afinal o Amor Próprio não é um bicho de sete cabeças.

    Partilho com vocês um pouco do resultado desta sessão que só me acrescentou confiança, espero que gostem! Podem ainda ver o trabalho da Beatriz no seu instagram: @itsb_photography ela tem muito para oferecer.











sábado, 18 de julho de 2020

Livros | A Arte do Gamanço

Por vezes ficamos sem criatividade, sem saber como fazer mais e melhor, sem perceber onde nos podemos inspirar para fazer algo nosso. A Arte do Gamanço, de Austin Kleon, surge para nos ensinar 10 coisas sobre as quais nunca ninguém nos disse sobre a criatividade e que nos ajudam a refletir.

Admito que comecei a leitura deste livro mal tive a oportunidade de o ter nas mãos pois queria perceber como podia estimular a minha criatividade e, graças a estes pequenos grandes 10 passos, há algumas ideias que vou começar a utilizar no meu dia a dia.

O grande foco do livro é a arte de roubar como um artista no sentido em que percebemos que retiramos inspiração em tudo o que vemos: nas pessoas, nas paisagens, nos livros, nos quadros… e que não podemos confundir isso com o plágio, pois o plágio é copiar o trabalho dos outros e dizer que é nosso.
Deixo agora sete reflexões e dicas que retive durante a minha leitura:

Nada é completamente original: quando comecei a refletir nesta frase tudo fez sentido. Os melhores artistas vão buscar as suas melhores ideias roubando-as uma vez que todo o seu trabalho criativo assenta no que precedeu. E esta reflexão fez-me sentido. Quando procuramos inspiração seja para um novo desenho, uma fotografia ou até para um trabalho, recorremos às plataformas tecnológicas como o Pinterest e o Google, as conversas com pessoas e ao ambiente que nos rodeia. Roubamos as coisas que nos falam diretamente à alma.

Entra lixo, sai lixo: uma frase bastante usada ao longo do livro que tem como objetivo fazer-nos perceber que um artista é um colecionador uma vez que coleciona coisas de que realmente gosta. “Quanto mais boas ideias colecionar, mais influências terá por onde escolher.”

Guarde os seus furtos para mais tarde: com isto o autor incentiva-nos a ter um bloco de notas e uma caneta sempre connosco de modo a anotarmos todos os nossos furtos, ou seja, as passagens preferidas nos nossos livros, as nossas observações e pensamentos…Tudo o que nos inspira de certa forma! Nada é certo e tudo é errado. Para além desta ideia nos ajudar no futuro, também nos permite estar mais atentos ao que nos rodeia.

Comece a copiar: não nascemos ensinados, copiamos os nossos ídolos, as pessoas que nos inspiram e aquelas que queremos ser, até para aprender a escrever copiamos o alfabeto. Por isso temos de copiar, copiar, copiar e copiar até encontramos o nosso estilo.

Pratique a procrastinação produtiva: temos de nos perder, deambular e brincar. Saltitar de projeto em projeto e dessa forma não ficamos aborrecidos pois estamos constantemente a estimular a mente com algo que gostamos e a ser produtivos naquilo que fazemos.

Crie um arquivo de elogios: num mundo onde focamos as coisas más que nos acontecem, devemos também reparar e guardar todas as coisas boas que nos dizem e que nos acontece. Desta forma quando estivermos num dia menos bom podemos ir ao tal arquivo e ganhar um pouco de estímulo e alegria.

Escolha o que deixar de fora: com toda a informação e inspiração que temos ao nosso dispor, menos é mais. Quando temos muitas opções à nossa disposição - por exemplo a quantidade de pratos que nos são apresentados num restaurante-, temos mais dificuldade em escolher. Porém ao restringirmos as possibilidades, a escolha torna-se mais fácil de fazer. É manter a ideia do “entra lixo, sai lixo”, por isso “A criatividade não é só o que decidimos incluir, é também o que escolhemos deixar de fora”.

    Quando a criatividade nos foge ficamos um pouco perdidos e sem saber o que fazer a seguir ou como melhorar. Austin Kleon, ajuda-nos a não baixar os braços e a perceber que o estímulo para a nossa criatividade pode estar em qualquer lado.
    E vocês, têm alguma dica ou ideia?

terça-feira, 14 de julho de 2020

Livros | Cada Suspiro Teu

    Nem sempre gosto de admitir, mas sou uma romântica. Gosto de tudo o que é cor de rosa e fofinho, mas sem enjoar, e Nicholas Sparks mostra-nos constantemente esse mundo cor de rosa cheio de paixão e sempre com os seus altos e baixos.

    Em quase todos os livros do autor somos surpreendidos com um casal que se conhece, vive uma paixão arrebatadora e depois acontece alguma desgraça que os leva a separar, porém o mais surpreendente em Cada Suspiro Teu é o facto de estarmos perante uma história verídica onde tudo isso acontece e que nos faz acreditar que o amor existe.

    O livro conta-nos a história de Hope Anderson, nascida e criada na Carolina do Norte, e Tru Walls, guia de safaris no Zimbabué, local onde nasceu. Quis o acaso que ambos se encontrassem quando passavam por alguns contratempos nas suas vidas, desde o início que sabiam que eram o par perfeito, porém não era o momento para ficarem juntos. Era tudo certo, menos o tempo e, mesmo assim, durante 24 separados o amor prevaleceu.

    Um elemento importante que fez desenrolar a história, e motivou a escrita do autor, é uma caixa de correio situada em Bird Island Sunset beach, Carolina do Norte, chamada Alma Gémea. Esta caixa está no mesmo local desde 1983, “pertence a ninguém e a toda a gente”, qualquer pessoa pode deixar uma carta ou um postal, e qualquer outra pessoa pode ler tudo o que está no seu interior. Esta caixa é um elemento importante não só no desenrolar da história como também no processo criativo de Nicholas Sparks uma vez que foi na Alma Gémea que encontrou a história surpreendente de Tru e Hope.

    Não quero dar muito “spoiler” do livro e da história pois é algo surpreendente que nos deixa a questionar as decisões que fazemos na vida, a forma como encaramos o amor e como lidamos com os problemas à nossa volta. A história de Tru e Hope faz com que ainda tenhamos esperança no amor e que este seja o mais genuíno dos sentimentos.

Citações favoritas:

“As recordações são uma porta para o passado e, quanto mais as valorizamos, mais a porta se abrirá.”

Conhecer-te e apaixonar-me por ti foi uma experiência que viveria mil vezes em mil vidas diferentes, se alguma vez tivesse essa possibilidade.”

 


quarta-feira, 8 de julho de 2020

Faculdade | Fenómeno GDL

    Como referi na minha última publicação, acabei de terminar o meu 1º ano de faculdade e foi todo um caminho para chegar até aqui e a este curso que tem o meu coração.

    Desde pequena que queria entrar para a faculdade e experienciar tudo o que esta tem para oferecer, desde a vida académica, às cadeiras e aos exames. Mas quando chegou a hora de escolher fiquei sem rumo e sem saber o que fazer, o que me deixou em pânico. Queria tudo, mas não queria nada. Queria no futuro trabalhar com pessoas, com contas, com organização e ao mesmo tempo com criatividade. Parece um pouco impossível encontrar algo assim não é verdade? Imaginem como eu andava…

    Já estava desesperada até que, a 5 dias do prazo de candidatura fechar, encontrei o curso de GDL – Gestão da Distribuição e da Logística – o curso que me prendeu pelo nome e pelas cadeiras. Cadeiras que vão desde marketing a contabilidade, e de direito a matemática, de recursos humanos a e-business, o paraíso para quem gosta de tudo um pouco.

    Tinha encontrado o que queria, e arrisquei. 

    Fui de ciências, para gestão. Fui para Setúbal, quando sempre sonhei com Lisboa. Fui da incerteza, para o meu caminho. Fui com medo, mas fui.

    Ganhei um novo gosto pelo estudar, amigos que vou levar para a vida e uma família, que vai desde os jantares de curso aos auditórios das aulas, que me permite ser quem sou sem medos e incertezas.

    É impossível escrever aqui tudo o que ganhei com o curso e o que ele é em si, um dia explico tintin por tintin. Pode ser que nesse dia eu já saiba quais as portas de emprego que GDL me abre – são tantas que nem sei explicar!



domingo, 5 de julho de 2020

Just G | Quem Sou

Decidi embarcar nesta aventura que é criar um blog, um cantinho na internet onde posso expor as minhas ideias e pensamentos sem medo sendo eu mesma. Por isso, porque não iniciar esta aventura fazendo uma breve descrição sobre quem sou?

Sou a Gabriela Godinho carinhosamente tratada por Gabi – com i – e quem me conhece bem diz que sou meio maluca. Sou criativa e extrovertida, porém aprecio os momentos em que estou sozinha e perdida nos meus pensamentos. Gosto de nadar, viajar, pintar com aguarelas e de estar em contacto com a natureza. Sou apaixonada por gatos, pelo mar e pela leitura, digamos que sou uma devoradora de livros.

Ainda nasci no século passado, ano 2000, tenho ainda 19 anos e este ano acabei o meu primeiro ano de faculdade no curso de Gestão da Distribuição e da Logística, foi uma grande aventura, mas é uma conversa para outro dia.

Penso que, com esta pequena descrição já me conhecem um pouco melhor, contudo ao longo desta caminhada vamos nos conhecer melhor e crescer juntos. Espero que gostem e que eu consiga ser eu sem filtros.


 
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