sábado, 5 de novembro de 2022

2022 | Outubro

Outubro foi o MÊS do ano até agora. Por norma o mês que considero como recomeços é setembro, como muitas pessoas porém, este ano, outubro foi o eleito como o mês das mudanças e dos recomeços. 

Entre reuniões e mais reuniões, um mês atarefado e sem parar, tive o privilégio de fazer a minha primeira caminhada a pé até Fátima e visitar Barcelona durante uma semana. A caminhada foi noturna, desde a Batalha até ao destino final, e não foi o que estava a espera, foi melhor. Fizemos um percurso pequeno comparando aos percursos que outros peregrinos fazem, porém foi mais que suficiente para nós. Cantamos, rezamos, brincamos, descobrimos histórias e tradições e ainda tivemos a desventura de chamar o Inem, devido a uma má disposição de colegas - ficou tudo bem!. Claramente que é uma experiência que vou querer repetir mais vezes. A viagem a Barcelona aconteceu no momento e na dose certa permitindo um tempo só para mim e para o André, com amor e amizade a explorar uma nova cidade como bem gostamos de fazer. Fomos à Sagrada Família, ao Estádio de Futebol do Barcelona e ao Parck Güell, mas também à Fonte, Castelo e área de Montjuïc e provamos os famosos churros com chocolate e o Five Guys. Uma semana repleta de caminhadas a pé e aventuras no metro.

Mesmo perante esses dois momentos significativos, outubro tornou-se um mês de mudanças e recomeços tendo em conta que terminei oficialmente a minha licenciatura e fiz um exame de inglês importante. Sou licenciada! Ainda nem acredito e creio que só agora me cai a ficha. Termino com um relatório que me deixa orgulhosa e um percurso cheio de altos e baixos que me permitiram chegar onde estou. O exame de inglês foi feito tendo em conta o próximo passo e se tudo corerr bem, entro no mestrado que desejo. Agora, oficialmente numa espécie de Gap Year, terei pela frente um ano de decisões e descobertas importantes, anseio para descobrir o que o mundo tem para mim e quais os meus próximos capítulos.

Próximos meses, ajudem-me a encontrar o caminho. 

Algures num parque em Barcelona


quarta-feira, 19 de outubro de 2022

Just G | Gabriela de A - Z



Amor: Sou apaixonada por tudo e por todos desde que me lembro. Gosto de gostar. Gosto de amar e ser amada. Sei que o meu amor pelas pessoas é forte quando luto com unhas e dentes quando é necessário defende-las e defender aquilo que acredito que está correto. Sem amor não seriamos nada e sem amor não seria nada. 

Books: Graças à minha mãe, desde pequena que a leitura esta enraizada no meu ser. Posso mesmo dizer que alguns livros fazem parte de mim devido à forma como me marcaram e continuam a marcar. Livros são magia, são inspiração e conforto.

Carinho: Quantas vezes sou considerada fria e sem sentimentos? E quantas vezes eu própria me sinto assim? A verdade é que o carinho me define. Gosto de ser querida e receber mimos. Carinho que chega naquele abraço apertado ou no sorriso sincero na cara. Carinho que pode não ser tão fácil de ver, mas que está lá.

Dory: Assim como o peixe do adorado filme "À Procura de Nemo" eu sou uma esquecida. Nunca me lembro de nada ou então lembro-me das coisas mais especificas de sempre como a roupa que usei no evento x. Sempre que me perguntam algo ou não me lembro de todo o que aconteceu ou têm de me dar dicas e fazer uma descrição detalhada para lá chegar. Se é um problema por vezes? Sim, e dos grandes.

Elétrica: Algo que pode ser visto como um defeito ou qualidade. Nunca descobri o porque mas tenho de estar sempre a mexer-me ou a mexer em algo. Quando estou sentada podem me ver a abanar a perna ou a mexer em alguma coisa como uma caneta, quando estou em pé, podem me ver a abanar o corpo, quase que a dançar. Será que pode de alguma forma derivar de um certo grau de ansiedade? Não sei, mas a verdade é que desde de que me lembro sempre me disseram " Tu tens pilhas duracel" o que deve demonstrar algo não é? Não paro quieta, estou sempre a fazer algo, alguns até dizem que não sei descansar e parar.

: Não é segredo que sou católica. Não tenho medo de afirmar a minha fé, está que não é estável. Tenho as minhas dúvidas e inquietações, mas ainda bem que assim é. Se não fosse assim, não teria fé. Grandes amigos meus e momentos especiais que passei têm por base este caminho de fé. Não ficaria completa sem a minha Fé.

Gulosa: Gomas, gelado, bolo, cheesecake, venha qualquer um que eu não digo não! Gulosa desde que me lembro e assim serei.

Hoje: Cada vez mais aprendo a viver o hoje. O presente aqui e agora. De que me serve sofrer por antecipação pelo futuro? De que me serve viver amargurada pelos desgostos e arrependimentos do passado? O futuro não o posso controlar, só esperar. O passado fez de mim quem sou hoje e não me posso perder nele. Não é fácil pensar assim, mas o Hoje é aqui e agora. 

Imaginação: Sempre fui uma rapariga com muita imaginação e criatividade. Sempre a inventar, criar e imaginar. Por vezes com a cabeça na lua, mas sempre a ver algo a mais que os outros. Já me disseram que podia criar um livro de histórias para crianças, faria sentido e os meus mundos ganhavam asas. 

Jovial: alegre e animada, com um grande sorriso na cara. No fundo sou alegre e tento estar sempre com alegria e leveza, até quando a situação é a pior de todas. Também sou frágil, sim. Mas a jovialidade está lá.

Knownlage: Sempre em busca pelo conhecimento. Explorar, descobrir e aprender todos os dias. Não importa de onde o conhecimento surja, da cozinha, da escola ou da conversa com os outros. Ele está sempre lá.

Leoa: Nunca soube que animal me podia representar uma vez que gosto um pouco de tudo e me vejo em tudo. A verdade é que depois de um acontecimento que ocorreu com uma amiga minha percebi que sou uma leoa. Protejo aquilo que é meu, os meus e que estão à minha volta com unhas e dentes. Se for preciso corro este mundo e o outro.

Mundo (da lua): Aliado ao facto de ser uma Dory vem o facto de ser distraída. Ando sempre no meu mundo. A minha mente é a minha sala de teatro, o meu foguetão, a minha tela, a minha sala de aula. Por muito que pareça distraída e trapalhona por fora, por dentro sou um mar de pensamentos que chegam a atropelar-se uns aos outros.

Natação: Fui federada em natação durante 10 anos. A natação foi algo muito importante na minha vida e que me formou enquanto pessoa, amiga e profissional. A natação tem tanto de desporto de equipa como individual e com certeza ensinou-me a como ser eu própria e a trabalhar em equipa, respeitando o outro, superando limites e fraquezas.

Ouvir: Ouvir os que me rodeiam, os sons, o silêncio. Tudo isso é essencial. Por muito que diga que sou mais faladora que ouvinte, é o facto de ouvir que me permite ser faladora que sou.

Pipoca: Pipoca do snack que amo e o nome da minha gatinha que dorme comigo desde que me lembro. A velhinha que já não aguenta com os mais novos. No fundo os meus gatinhos.

Qualquer: Uma coisa qualquer serve. Sim posso ser complicada a tomar decisões e por vezes até ser um pouco esquisita. Mas por mim qualquer coisa serve, vejo os dois lados da moeda e muitas vezes fico no limiar dos lados, o "qualquer".

Resiliência: Quando tudo parece perdido sou a primeira a entrar em stress, porém, em contrapartida, sou também a primeira a levantar a cabeça e lutar até ao fim. Luto e trabalho pelos meus objetivos. Sou resiliente nas minhas amizades, nas minhas paixões, nos meus trabalhos e, em certos momentos, conseguem ver a força e a resiliência no meu olhar. Analiso a vida como uma montanha russa, com os seus altos e baixos, eles que fazem parte e são importantes. Com isto, digo que também sou fraca e é essa fraqueza que me ajuda a superar obstáculos.

Sorriso: Algo que me define. Um gesto de bondade, empatia, alegria, amizade e fraternidade. Com um sorriso dizemos muito e é através do mesmo que me consigo exprimir. Gabriela, a do sorriso colgate e pepsodente. Sorriso que me define e que está sempre na cara mesmo quando tudo parece que vai desmoronar. É através do sorriso que abro os olhos ao mundo.

Trabalho: Não tenho medo de trabalhar, pôr as mão na massa e atirar-me para a frente. Só com desafios que achava que não ia cumprir é que consegui crescer e aprender, e isso surgiu graças ao meu trabalho. Seja lá o que isso for.

Urgente: Se alguma coisa tem de se feita eu tenho de fazer, mesmo que o urgente seja descansar e dormir uma sesta. Porém se estou, por exemplo, a estudar e me dá uma vontade enorme de pintar, tenho de ir urgentemente para satisfazer a minha veia criativa e conseguir ser mais produtiva nas outras atividades que estou a fazer. Sim, muitas vezes tenho de resistir a esta vontade de "urgência".

Viagem: Explorar o mundo é o meu sonho e aos poucos começo a atingir esse objetivo. Viagem que representa as viagens de mala às costas, as viagens no mundo dos livros ou a viagem do dia a dia.

Watercolor: É através da pequena arte, dos pequenos desenhos que faço, que me tenho vindo a descobrir. É através das aguarelas, em grande parte, que deixo a minha mente fluir, que me permito ser criativa e que muitas vezes organizo ideias. É depois de fazer um desenho ou pintar algo que tomo uma decisão importante. Não me considero uma artista, mas nada mais grita Gabriela do que aguarelas. 

Xaile: A minha vertente de velhinha. Xaile que representa todos os meus cachecóis e mantinhas que me acompanham durante o inverno. Onde quer que vá estou enrolada num e nada mais me representa do que isso.

Yes: É verdade que com a minha religião aprendemos muito sobre o Sim, mas para mim, para além disso, o Sim define-me por todos os pequenos desafios que aceitei, pelos Sins de cada dia e a entrega as coisas.

Zelar: Pelos outros e por aquilo que me rodeia. Palavra que descreve muito do que escrevi anteiormente.

segunda-feira, 22 de agosto de 2022

2022 | Fevereiro a Julho

Passaram cerca e 6 meses desde a última vez que escrevi esta rubrica e no blog. Talvez não seja consistente, talvez perca a motivação, mas a verdade é que tenho feito estas pausas longas. Não que eu não tenha ideias. Quantas vezes penso “ah, podia escrever sobre isto no blog”, porém os dias passam, os dias atarefados não parecem acabar e tudo fica para trás. Contudo, hoje estou aqui e vamos fazer um pequeno recap de tudo o que aconteceram nestes 6 meses.

Foram meses ricos, cheio de aventuras, alegria, amor, descobertas, encerramentos de capítulos, chás, viagens de carro...apresentarei aqui as coisas, quase que aleatória mas carregadas de emoção.

Desenvolvi um projeto de estudo sobre o Porto de Setúbal, em grupo, que passou com grande distinção Por duas vezes fui pedida como madrinha – pela minha Joana na faculdade, e pelo meu primo Daniel, como batismo. Tive o meu traçar de capa e queima das fitas - momentos que vieram tarde, mas que nunca vou esquecer. Escrevi fitas e recebi fitas. Viajei dentro e fora do pais- Óbidos, Algarve, Coimbra, terrinha dos avós e Viena. Fui a dois concertos – aos Now United para acompanhar a prima Soraia e aos amados Quatro e Meia com o André. Fechei um capítulo nos Convívios Fraternos e aceitei um desafio ainda maior. Ajudei amigos a todos os níveis. Tive covid e uma gastroenterite. Comi brunch pela primeira vez. “Casei” dois grandes amigos. Fui a Alvalade ver o Sporting. Vi amigos a ficarem licenciados. Comecei a estagiar numa empresa conhecida e estou a gostar muito. Depois de um desafio que por muitas vezes me fez duvidar de mim, completei um onde mostrei o meu potencial. Sai à noite com amigos. Completei o meu desafio de leitura para o ano inteiro lendo 21 livros de 16 previstos.

Claro que não foi tudo um mar de rosas, ou não existiria uma distância tão grande entre a ultima publicação e esta, porém os momentos bons prevaleceram e é isso que quero levar para a minha vida.

Que venham os próximos meses de 2022!🌟

Biblioteca Nacional Austríaca - Viena

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Missão País IPS | Em 2022 Aconteceu

Assim como o ano passado, em 2022 voltei a participar na Missão País da minha faculdade, o IPS, como chefe. Como expliquei o ano passado aqui, a Missão País é um projeto para universitários católicos que tem como objetivo que estes vivam a fé católica em missão, partilhando e dando aos outros mais do que aquilo que esperavam receber. Este ano, e após as várias restrições e limitações que a pandemia no impões, finalmente voltamos a ter a missão presencial. Aconteceu em Riachos, uma vila perto de Torres Novas, muito amorosa e cheia de histórias e lendas. E que bom que foi esta missão, que bom que ainda é!

Este ano fui chefe de oração e não chefe geral, mas estar numa equipa as vezes exige que não existam papeis e que façamos de tudo um pouco, e foi isso que eu fiz, fui uma Manny Maozinhas pronta a fazer tudo o que era necessário da minha parte, tudo o que era chamada a fazer. Preparar uma missão presencial é totalmente diferente de preparar uma online (como aconteceu o ano passado), de modo que muitas foram as montanhas que tivemos de subir e ultrapassar, mas ainda bem que elas existiram! Sem estas montanhas e estas dificuldades nada faria sentido, nada seria como foi e não tínhamos crescido como crescemos. Claro que não existiram só montanhas, foi um caminho bonito e como tinha de ser, com escolhas, alegrias e tristezas.

E que bom que foi esta semana! Que bom que foi! Não paro de repetir esta frase porque foi mesmo muito bom! Fomos recebidos pela comunidade como nunca esperamos ser, recebemos donativos que nunca esperamos ter, tivemos inúmeros sorrisos, histórias, abraços, conversas, partilhas... uma abertura e recessão enorme que não se explica, só se sente. Estiveram connosco desde o primeiro dia e compreenderam e apoiaram mesmo quando no fim correu mal - fomos apanhados pelo covid no ultimo dia de missão, mesmo após todos os cuidados e inúmeros testes. A esta comunidade fantástica tenho de deixar o meu obrigada, o meu agradecimento mais sincero.

Aos chefes que me acompanharam, a amizade que cresceu no meio de montanhas e alegrias, foi fantástico o que conseguimos fazer no fim do dia. É ainda mais fantástico as ligações que criamos e desenvolvemos e as histórias que ficaram. Enquanto chefes crescemos a nível pessoal e em grupo e isso foi visível a léguas. Obrigada pelo apoio e espero que saibam que estou aqui para vocês. A vocês, obrigada pela aventura. Ah, já me esquecia, para quando uma repetição do pré-missão?

Aos missionários que com um sorriso na cara nos ajudavam com as suas palavras, risos e conversas. Que me ajudaram e incentivaram. Não desistiram da missão mesmo quando tudo parecia perdido e mesmo quando haviam imensas montanhas. A vocês que foram a alegria, a alma da festa, os que refletiram comigo, os que fizeram uma caminhada tão bonita desde o primeiro dia. A vocês agradeço tudo e nada, agradeço as histórias, as amizades, as danças, o choro...no fundo obrigada por tudo e por terem vindo encher o depósito comigo, com a comunidade e com os que estavam comigo.

Fazer missão não se explica, saímos de depósito cheio e prontos a mudar ou mover o mundo. A sensação de camaradagem, alegria, de estar grato, de sorrir como o Cristo do Sorriso, de carregar as Mães Peregrinas ao colo e a cruz ao peito, as amizades criadas, a sensação de caminho percorrido...são sensações que não se explicam e que sabemos que não vão durar apenas esta semana, pois ficam para sempre na nossa memória e coração de tão fortes que são. Sim, a ressaca pós missão é real, e que bom que é!

Podia escrever tanto neste texto, mas TANTO que nem têm a noção. Podia falar das flores, dos amigos secretos, dos dates, das danças, das músicas, dos choros, das aventuras de carro, das fotografias, da comida e da cozinha, das amizades desenvolvidas, das dinâmicas, das reuniões noturnas dos risos e dos boatos, porém não saiamos daqui nem amanhã de tantas que são as histórias para contar - tantas que até podia escrever um livro.

Missão País 2022, obrigada por tudo, mas tudo mesmo, foste o que eu precisava sem o saber.



segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

2022 | Janeiro

O primeiro mês do ano foi repleto de emoções fortes, muito estudo, gestão de tempo e leitura. Como sempre comecei o mês e o ano na casa dos meus avós, rodeada de toda a família e a comer as sobras das festividades passadas. De volta à realidade, janeiro foi época de testes, apresentações e entregas de trabalhos. Sei que devido ao cansaço psicológico que senti, este semestre não foi o melhor de todos, mas sei que isso não importa. Sim fico triste porque sei que poderia ter dado mais, mas uma nota reflete aquilo que eu sei ou sou como pessoa? Acho que não e é isso que tenho de pensar.

Este mês foi repleto de conversas profundas, abraços apertados, marcações de datas importantes na agenda - 2022 por favor colabora -, prendas surpresa, reencontros familiares, amizades fortalecidas, muito estudo acompanhado por gomas e leituras, uma vez que li quase metade dos livros no ano passado, estou motivada para ler este ano. Recebi ainda a 3ª dose da vacina contra o Covid - que me atacou forte e feio - e tive a confirmação por parte de uma empresa...já tenho estágio curricular e estou tão feliz como assustada. 

Janeiro foi um mês com muita emoções, pontos altos e baixos e momentos onde me senti perdida. Foi uma verdadeira montanha russa como costumo dizer, mas não podia estar mais feliz de como terminou. Fevereiro vem ai e sei que vai ser repleto de aventuras. Fevereiro, I'm waiting for you.



quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Livros | No Final, Morrem os Dois

O que farias se soubesses que tinhas apenas mais um dia para viver? Alguma vez pensaste com seriam os nossos dias se soubéssemos que íamos receder uma chamada no dia em que fossemos morrer? Bem, Adam Silvera, autor de No Final, Morrem os Dois, sim e neste seu livro criou a previsão de morte que informa as pessoas, através de uma chamada telefónica, que dentro das 24h seguintes irão morrer, não sabem como, nem quando, mas que irão morrer.

Rufus e Mateo foram uns dos "sortudos" a receber uma destas chamadas e acompanhamos os seus últimos passos, o último dia de cada um e como as suas vidas acabaram por se juntar. Rufus, um pequeno e terrível aventureiro. Mateo, tímido e que passa os seus dias fechado no seu quarto. Ambos vivem um dia como nunca haviam vivido, enterram demônios e fazem os seus próprios funerais - uma vez que sabendo que vão morrem podem se despedir propriamente daqueles que mais gostam e vice versa. Amei ver o crescimento das personagens, perceber o poder que um simples desconhecido pode ter na nossa vida, mesmo por um só dia, e refletir ao longo da aceitação e crescimento das personagens. Gostei tanto que não foi por nada que o classifiquei com 4,5 estrelas no meu perfil do goodreads.

Este livro deixa-nos a pensar sobre a nossa própria vida. O que andamos a fazer com ela, como queremos viver e aproveitar os nossos dias. Quantas vezes me vi naquele pequeno muito inventado e a imaginar como seria viver sabendo que a qualquer momento podia receber uma chamada que mudaria tudo...No Final, Morrem os Dois foi o meu primeiro livro do ano e o meu primeiro livro lido no meu mais recente Kobo e não podia estar mais satisfeita com a sua leitura.

Citações favoritas (de muitas):

"Desperdicei todos os ontens da minha vida e agora já não me restam amanhãs."

"Adeus é a «impossibilidade mais possível» porque nunca queremos dizê-lo, mas seríamos estúpidos se não o disséssemos quando surge uma oportunidade."

"Um sonho não poderia nunca captar toda a intensidade deste momento."

"Talvez seja melhor encontrarmo-nos na altura certa e vivermos felizes durante um dia (...)"

terça-feira, 4 de janeiro de 2022

2021 | 10 Fotografias

Assim como em 2020, não podia iniciar o ano de 2022 sem fazer a seleção de algumas fotografias. 2021 foi o ano marcado com poucas saídas e momentos que me permitissem explorar a minha pequena - muito pequena - veia fotográfica de modo que hoje apresento algumas fotografias que, para além de as achar bonitas, representam momentos especiais e importantes do ano transitado. As fotografias não estão organizadas com nenhuma ordem em especifico. Espero que gostem!

1. Pico Ruivo


 
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