O ano de 2021 começou numa correria e num frenesim tão grande que para mim o ano só começou agora, após as férias entre o 1º e o 2º semestre. Janeiro ficou marcado por mais um confinamento, reuniões, trabalhos e testes sem fim. Marcado pela preparação incansável da primeira Missão País na minha faculdade - falei sobre ela aqui - que decorreu na segunda semana de fevereiro, e que me deixou com a sensação de que todas as horas sem dormir fizeram sentido e valeram a pena.
Estes meses que passaram foram dois mas tiveram a sensação de ser um. Tive tempestades na minha cabeça que aos poucos fui resolvendo, ajudei nas tempestades dos outros e percebi o poder que um sorriso ou uma palavra tem na vida dos que me rodeiam. Percebi que é possível abraçar os outros e criar ligações emocionais virtualmente, porém que não é a mesma coisa e aguardo ansiosamente pelo dia em que posso abraçar os meus sem medos e receios.
Em fevereiro tive umas "pseudo férias" de duas semanas que souberam a pouco e me fizeram desejar por mais. Voltei a treinar - aos poucos e devagar -, às caminhadas com a minha família, e consegui estar finalmente com o André, voltei a ler com gosto e comecei a minha caminhada do autoconhecimento. Este mês ficou ainda marcado pela minha capacidade de ser distraída e ter estragado o meu carro - deixando a chave presa na porta, sem sair, estragando o canhão da mesma.
Estou exatamente a meio da minha licenciatura e nem consigo acreditar que em outubro serei finalista. O tempo está a passar demasiado rápido e por vezes gostaria de ter o poder de o congelar e viver cada momento um pouco mais devagar. Que os próximos meses sejam risonhos e que saibamos que as estrelas estão sempre lá, mesmo quando tudo para nós parece escuro e frio.
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